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Pequenos grandes passos

Neste espaço, gosto de escrever sobre o que está aquém e além do que publico no Brasil 247. A formalidade e a seriedade daquele espaço me limitam. Aqui, posso contar as histórias que fazem meu olhar sobre o mundo, as coisas que me atravessam e que, no jornalismo mais engessado, nem sempre cabem. E hoje, quero contar por que, até semana passada, eu dizia que o mundo estava em marcha ré, mas agora vejo ele voltar a girar.

Tenho um filho chamado Luiz Inácio. Ele tem nove meses e hoje deu seu primeiro passinho. No diminutivo porque foi lindo, mas cheio de força e precisão.

Eu estava no intervalo do meu trabalho da manhã, em uma webrádio comunitária (ATITUDE POPULAR), quando me aproximei da porta do quarto dele para dar um cheiro bem grande. Foi então que vi: Luiz estava de pé, dando seu primeiro passo em direção à Vânia, que cuida dele como babá e faz um trabalho incrível no seu desenvolvimento – estimulando palavras, gestos e, agora, passinhos. Quando vi aquele pedacinho de gente caminhando sozinho, sem apoio, sem segurar em nada, tentei gritar, mas a voz não saiu. O som que consegui emitir foi o suficiente para distraí-lo no meio do segundo passo, e ele logo largou uma risada frouxa. Meu coração quase saltou pela boca – mas não como na semana passada, quando, enquanto eu me preparava para o programa, ele sorrateiramente arrancou um brinco da minha orelha e o colocou na boca. Só percebi o que estava acontecendo quando vi sua careta de nojo. Pelo visto, brinco é tão ruim quanto banana, a única comida que ele rejeita.

Os dias como mãe do Luiz Inácio são assim, cheios de emoções, altos e baixos, cansaço, desafios, aperreios e momentos que fazem tudo valer a pena. Aquele primeiro passinho afastou a nuvem carregada de 2025 para longe da linha do Equador. Por aqui, agora, tudo está bem. Agora eu acho que tudo pode, tudo é possível, e que seguimos, mesmo que às vezes, com passinhos. Acredito nos pequenos passos do presidente Luiz Inácio. Porque cada avanço, por menor que pareça, carrega a firmeza de quem já demonstrou que sabe caminhar, ganhar fôlego e, quando necessário, correr. Seu percurso não foi simples, nem isento de tropeços, mas sua trajetória ensina que cada passo conta.

Segue o texto que publiquei hoje no Brasil 247, tomada pela emoção do passinho de Luiz Inácio: 2025: o ano da Serpente e da Jararaca






 
 
 

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