Ciro de Schrödinger
- Sara Goes
- 7 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 9 de nov. de 2024
Entre a relevância e o isolamento: a superposição quântica de Ciro Gomes

O experimento do gato de Schrödinger é um famoso paradoxo da física quântica, proposto pelo físico Erwin Schrödinger em 1935, para ilustrar a natureza complexa da mecânica quântica. Nele, um gato é colocado em uma caixa fechada, junto com um frasco de veneno que será liberado se um átomo radioativo decair. Como o decaimento é imprevisível, o gato, teoricamente, estará simultaneamente vivo e morto até que alguém abra a caixa e observe sua condição. Essa "dupla existência" só se resolve no momento em que é verificada.
Em 2018, Ciro Gomes parecia viver uma versão política desse experimento, ao se posicionar simultaneamente como o candidato mais viável para vencer Jair Bolsonaro em um segundo turno e como uma alternativa independente entre Bolsonaro e o PT. Pesquisas da época indicavam que Ciro poderia vencer Bolsonaro em um eventual segundo turno, com 46% das intenções de voto contra 35% de Bolsonaro. Porém, ao receber 12,47% dos votos no primeiro turno e ficar em terceiro lugar, essa realidade em um multiverso onde ele venceria Bolsonaro jamais pôde ser comprovada.
História partidária de Ciro Gomes
PDS (Partido Democrático Social): 1982–1983
PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro): 1983–1990
PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira): 1990–1997
PPS (Partido Popular Socialista): 1997–2003
PSB (Partido Socialista Brasileiro): 2003–2013
PROS (Partido Republicano da Ordem Social): 2013–2015
PDT (Partido Democrático Trabalhista): 2015–presente
Desde que deixou o conforto das asas de Tasso Jereissati, Ciro trilhou um caminho marcado por
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